[Foto de Fernando Olmo]
O novo aterro sanitário ficará pronto em 6 meses. A informação é do secretário de Planejamento, Economia e Meio Ambiente, Antônio Dal Más, que explicou ao jornal “A Fronteira”, que a empresa especializada no desenvolvimento do projeto segue em andamento.
Dal Más salientou ainda que o licenciamento ambiental da área de seis alqueires já foi concedido pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e que o Comando Aéreo Regional (Comar) também já liberou a área. “Acreditamos que a demora maior será quanto à burocracia para fecharmos o contrato com a Caixa Econômica Federal (CEF), que gerenciará os recursos para execução das obras”, comenta.
Desde outubro de 2011, se arrasta a tramitação da licença prévia do novo aterro sanitário. A ideia de levar os resíduos sólidos para a área no distrito Campinal, de forma emergencial e amparado pela licença ambiental concedida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) se deu em setembro do ano passado, após o município ter sido multado pela superlotação do antigo aterro, que culminou na proibição de descarte na área localizada entre Epitácio e Caiuá.
O caso desencadeou reclamações por parte dos moradores do Campinal, dentre outras lideranças, que em várias manifestações cobraram a retirada do aterro sanitário do local, alegando prejuízos, como o aumento de insetos nas residências, proliferação de doenças, perda da biodiversidade (animais vistos na área, não são encontrados mais no local, entre eles, onças, tamanduás e tatus)contaminação do sol e desdobramentos com a permanência dos dejetos na área.
Cerca de 20 toneladas semanais de resíduos sólidos, segundo a empresa responsável pela coleta do lixo, são descartadas na área, número que pode ser superior.
Com informações do Jornal A Fronteira
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